JAPÃO
Conheço o Japão desde criança. Criada no Jardim Oriental (Cidade Leonor), próximo da estação do metrô Jabaquara, convivi muito com nisseis, sanseis e japoneses (as). Minha vizinha Miriam Kiyomi Maruyama foi a minha melhor amiga de infância.
Acordava de manhã com o tocar dos sinos pequenos da avó de Kiyomi ("obachan"), que muitas vezes admirei da janela do quarto da minha mãe andando com seu passinho miúdo no quintal da frente da casa... Com seu kimono e seu chinelinho de madeira (hoje eu também tenho o meu - olha o que são memórias...)
Aliás, lembrei de uma coisa nadavê ... ficava olhando a avó da Kiyomi enquanto estava sentada em cima de uma enorme cômoda de madeira brilhante antiga bela e cheia de recordações, para poder chupar chupeta escondido (afinal, estava com 11 anos), pois minha mãe escondia minha petinha atrás da foto dos MEUS avós.
Enfim, poderia passar a tarde falando de tantos e tantos japoneses e descendentes que passaram pela minha vida: colegas de escola primária (fundamental), de ensino médio, amigos de rock, de faculdade, de encontros fortuitos nessa grande São Paulo.
Estivemos juntos em festas, momentos sérios, trabalho, praia... Entendo, compreendo, respeito e admiro o povo, sua cultura, sua galera, seu modo de ser, pensar e viver; não como um todo homogêneo, mas com nuances e marcas profundas de um lugar. Se para nisseis e sanseis não era de nascimento era de herança, de pele, de sentir.
Quero me solidarizar com todos, que direta ou indiretamente, estão sofrendo e sentindo o que está acontecendo com o povo japonês; que não se joga na rua, não fala alto nem esperneia, as vezes tem até vergonha de chorar. Que tem aquele pranto oculto e que hoje somam mais de MEIO MILHÃO de pessoas sem casa...
MUITOS MINUTOS DE SILENCIO, MUITA ORAÇÃO E MUITO SENTIMENTO POR VOCES...
Acordava de manhã com o tocar dos sinos pequenos da avó de Kiyomi ("obachan"), que muitas vezes admirei da janela do quarto da minha mãe andando com seu passinho miúdo no quintal da frente da casa... Com seu kimono e seu chinelinho de madeira (hoje eu também tenho o meu - olha o que são memórias...)
Aliás, lembrei de uma coisa nadavê ... ficava olhando a avó da Kiyomi enquanto estava sentada em cima de uma enorme cômoda de madeira brilhante antiga bela e cheia de recordações, para poder chupar chupeta escondido (afinal, estava com 11 anos), pois minha mãe escondia minha petinha atrás da foto dos MEUS avós.
Enfim, poderia passar a tarde falando de tantos e tantos japoneses e descendentes que passaram pela minha vida: colegas de escola primária (fundamental), de ensino médio, amigos de rock, de faculdade, de encontros fortuitos nessa grande São Paulo.
Estivemos juntos em festas, momentos sérios, trabalho, praia... Entendo, compreendo, respeito e admiro o povo, sua cultura, sua galera, seu modo de ser, pensar e viver; não como um todo homogêneo, mas com nuances e marcas profundas de um lugar. Se para nisseis e sanseis não era de nascimento era de herança, de pele, de sentir.
Quero me solidarizar com todos, que direta ou indiretamente, estão sofrendo e sentindo o que está acontecendo com o povo japonês; que não se joga na rua, não fala alto nem esperneia, as vezes tem até vergonha de chorar. Que tem aquele pranto oculto e que hoje somam mais de MEIO MILHÃO de pessoas sem casa...
MUITOS MINUTOS DE SILENCIO, MUITA ORAÇÃO E MUITO SENTIMENTO POR VOCES...